10 Passos para se tornar uma bailarina
1- Persistência e confiança acima de tudo, esta é a chavedo sucesso!
2- Estude bastante e mantenha-se sempre aberta às novas descobertas, aprendendo cada vez mais.
3- Tenha uma alimentação saudável e balanceada, cuide do seu corpo e mantenha-se sempre bonita! Não esqueça que seu corpo é seu material de trabalho.
4- Irradie alegria, as verdadeiras bailarinas estão sempre sorrindo. Descubra que sua verdadeira função na dança é transmitir alegria para outras pessoas através da sua arte. Faça valer esse dom!
5- Não considere as outras bailarinas concorrentes ou rivais; mas sim como amigas que podem trocar experiências aprendendo umas com as outras.
6- Escolha músicas e roupas adequadas. Elas valorizam sua dança.
7- Seja humilde; assumindo seus erros e conhecendo seus pontos fracos; tentando sempre melhorá-los.
8- Seja exclusiva! Procure sempre inovar; e não tente copiar ninguém.
9- Escolha uma boa escola, afinal será ela que lhe guiará nos primeiros passos.
10- Ame a Dança, e acima de tudo SE AME!!!
Para você que escolheu o ballet classico
Muitos escolhem este tipo de dança.
Alguns desistem.
Outros, fadigados, param nas primeiras subidas.
Há os que avançam, entre dificuldades até alcançarem o auge de uma brilhante carreira.
O principal inimigo é a inconstância que nasce da sensação de frustração quando os frutos custam a aparecer ou não correspondem ao trabalho desenvolvido.
Estamos acostumados a rapidez e a eficiência, duas leis típicas da civilização tecnológica. Mas nem sempre acontece assim na vida de uma estudante de ballet clássico.
Muitas vezes os resultados não são proporcionais aos esforços, as dificuldades, são sempre iguais e ainda maiores. parece que quanto mais avançamos, a meta fica cada dia mais distante.
...quanta energia para tão pequenos resultados!...
Duas condições são indispensáveis para a bailarina, paciência e constância.
Paciência: para aceitar as próprias limitações, para aceitar o fato de com muito esforço conseguir, às vezes, pequenos resultados.
Constância: que faz praticar sempre cada vez com maior empenho, mais exigência de si mesmo, tendo como fundo musical que move, sustem a alenta esperança de atingir a meta.
Dançar é uma arte; e como arte está sujeita a norma de aprendizagem como qualquer atividade humana.
Dançar " bem" exige método, ordem e disciplina.
Pensemos quantos anos são precisos, quanta energia, método e pedagogia para qualquer atividade humana, um pintor, compositor, médico, etc...
Se dançar é arte, não sonhemos alcançar um alto grau de aperfeiçoamento sem energia, ordem, método e paciência.
A arte de dançar é para corações generosos que amam, é para espíritos desenvolvidos que tem uma inclinação natural para o Belo, dada por Deus. ( Não é para qualquer um.)
É para você que é especial!!!!
Dançar
Dançar é como crescer
Um processo lento, cheio de surpresas e lutas.
A realização de feitos que parecem
impossíveis de se concretizar.
Acrobacias que exigem muito mais que
horas de treinamento.
Que só a ousadia tem a capacidade de explicar.
Um constante aprendizado
para o qual nem sempre acham necessário nos preparar.
É preciso ter talento.
Saber misturar, em doses certas,
força e sensibilidade.
Conhecer limites e capacidades.
Sem temer fracassos.
Amar. Amar-se
Sem medos.
Corpo e mente em perfeita harmonia
Essa integração é o segredo da eterna liberdade,
que nos permite alcançar vôos muito, mas muito maiores
Dicionário do Ballet
-Demi-plié (pronuncia-se "demipliê"): Pode ser feito em todas as posições de pés. Os joelhos são flexionados até o máximo que a pessoa conseguir, desde que acompanhe a linha dos pés, sem tirar os calcanhares do chão. Serve para dar impulso aos saltos e a outros passos.
-Tendu (pronuncia-se "tandi"): Uma das pernas fica esticada à frente, ao lado ou atrás do corpo. As duas permanecem viradas para fora, e os ossos dos quadris ficam sempre em linha com os ombros
-Arabesque: Uma perna esticada atrás do corpo. A outra perna, pode estar esticada ou não. Os ombros e os quadris devem estar virados para frente.
Passé (pronuncia-se "passê")
O pé passa pela perna que está como apoio até chegar à altura do joelho. Forma a posição de um número "quatro” no ar. As duas pernas permanecem viradas para fora.
-Attitude (pronuncia-se "atitide"): Uma das pernas fica no ar, ligeiramente dobrada, e a outra fica como apoio. As pernas devem ficar viradas para fora (a coxa da perna que está no ar fica levantada, com o joelho apontando para o lado).
-Pirueta: Pode ser feita em várias posições, como no "passé", "arabesque"e "attitude". A perna de apoio deve estar firme para que o giro saia no lugar. Os braços e a cabeça ajudam a dar o impulso.
-Sissone: É um Salto em que as duas pernas ficam abertas no ar, enquanto o corpo se desloca na direção desejada. O impulso sai do "demi-plié", e as duas pernas saem do chão ao mesmo tempo. Pode ser feito para frente ("en avant"), para trás ("en arrière") ou para o lado ("à la second").
As Principais Posições dos Pés
Em todas as posições, os pés ficam para fora (posição "en dehors"), o que depende de as coxas e os joelhos estarem virados. Esta abertura parte do quadril.
-Primeira Posição
Com os calcanhares juntos, os pés ficam abertos um para cada lado, em linha reta. Os joelhos seguem a linha dos dedos dos pés.
-Segunda Posição
Partindo da primeira posição os pés ficam afastados entre si por uma distância aproximada de um pé.
-Terceira Posição
Com os pés virados para fora, o bailarino coloca um pé na frente do outro, unindo-os. O calcanhar do pé da frente fica na metade do pé de trás.
-Quarta Posição
Com os pés cruzados e afastados, um pé fica na frente do outro. Imagina-se que há um pé em posição natural entre eles.
-Quinta Posição
Como na terceira posição, os pés ficam unidos uma na frente do outro. O calcanhar de um pé toca os dedos do outro pé.
As Principais Posições dos Braços
Existem outras posições de braços, que partem das posições descritas aqui. Seus nomes variam de acordo com os métodos usados hoje são de origem inglesa, russa e cubana.
-Primeira Posição
"Braços abaixados". Como se estivesse segurando uma melancia, as mãos ficam próximas uma da outra e quase tocam as pernas
-Posição Preparatória
Os braços e as mãos ficam na altura do estômago, arredondados, como se segurasse uma grande melancia. Os cotovelos ficam virados para fora.
-Segunda Posição
Os braços ficam ao lado do corpo, levemente arredondados. As mãos acompanham a linha dos braços.
-Quinta Posição
Os braços ficam arredondados, ligeiramente à frente da cabeça.
A
ADÁGIO - Derivado do italiano – lentamente.
a) qualquer dança ou combinação de passos feitos para a música lenta;
b) série de exercícios efetuados durante a aula com o fito de desenvolver a graça, o equilíbrio e o senso de harmonia e beleza das linhas;
c) parte dos pas de deux clássicos dançados pela bailarina e seu partner. Chamado pelos franceses de Adage.
ALLEGRO - Palavra italiana derivada do latim Alecer (vivaz).
a) qualquer dança ou combinação de passos feito para uma música de tempo rápido ou moderado;
b) parte da aula que segue o Adágio;
c) todos os passos rápidos, como saltos, bateria etc., em balé, são parte do Allegro.
APLOMB - Aprumo. Dá-se o nome de Aplomb à elegância e ao controle perfeito do corpo e dos pés, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.
ARABESQUE - Arabesco. Palavra originária do árabe significando ornamento.
Posição na qual o peso do corpo é sustentado numa só perna, enquanto a outra se encontra esticada para trás, geralmente no ar e com os braços dispostos de maneira harmoniosa.
Esta posição apresenta variações tais como:
1.. o pé que sustenta o corpo pode estar totalmente apoiado no chão, na meia ponta, ou na ponta;
2.. a perna que sustenta a pose pode estar ou não flexionada;
3.. a posição do corpo pode estar alongada (allongée), ou inclinada (penchée);
4.. também os braços sofrem alterações, sendo eles que determinam as qualificações dos arabesques.
B
BALANCÉ- ou Pas de Valse - Balanceado. É um passo balanceado em ritmo de valsa. O bailarino dá um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trás desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no chão; em seguida, transfere o peso do corpo para a perna de trás e logo em seguida para a da frente, sem mudar a posição de ambas.
Pode ser feito também cruzando-se a perna em frente ou dando-se o passo para frente ou para trás, em vez de ao lado.
BALLET - Balé. Derivado do italiano ballare (bailar). É um conjunto de passos de dança executados em solo ou em grupo. Balé reúne, na sua maioria, várias artes, tais como música, pintura (cenários e figurinos), arte dramática (mímica e interpretação), com a dança na sua forma clássìca ou moderna.
BASQUE, PAS DE- Passo de basco. Passo cujo nome indica sua origem. Foi introduzido no balé clássico por Maria Camargo (1 710-1770). Pode ser glissé (deslizado) ou sauté (saltado), en avant (para frente), ou en arrière (para trás).
BATTEMENT – Batida, pancada. Termo genérico designando certos exercícios e movimentos da perna e do pé, executados sob a forma de batidas. Basicamente, em balé, o termo battement significa a extensão total ou parcial da perna e do pé e seu retorno à posição inicial.
BATTU – Batido, golpeado. Este termo, ainda que relacionado a qualquer passo, mantém-se inalterado, significando apenas que o bailarino bate as pernas durante a sua execução. Por exemplo, um assemblé battue é um assemblé comum, porém com uma batida das pernas no ar.
BOURRÉE, PAS DE – Bourrée é o nome de uma dança folclórica das províncias de Auvergne e Berri. Sua conexão com os pas de bourrée do balé clássico é obscura, tendo sido introduzido com certa estilização, por alguns coreógrafos contemporâneos. É um passo de locomoção em geral com três movimentos das pernas, feitos em qualquer direção.
C
CHAT, PAS DE – Passo de gato. Passo em que o bailarino, começando de 5a posição, levanta a perna de trás num retiré, estando em demi-plié na perna de sustentação, pula lateralmente sobre a perna levantada, ao mesmo tempo em que levanta a outra em retiré e fecha 5a no demi-plié. O pas de chat italiano é feito com as duas pernas dobradas no ar ao mesmo tempo.
CONTRETEMPS - Contratempo. Passo composto de um coupé chassé, temps levé, chassé passé. 5a posição, direita em frente; coupé com a perna esquerda, chassé en avant com a direita, um temps levé sobre a perna direita, com a esquerda atrás em arabesque, e um chassé passé com a esquerda terminando em 4a allongée, com o peso sobre a perna esquerda em demi-plié e a direita atrás em degagé a terre.
COREÓGRAFO - Do grego Khoros (danÇa) e grapho (escrita), designa a pessoa que cria um balé; os passos e danças que, em seqüência, formam um balé. No princípio do século XVIII, este termo significava "anotador de dança"; como em geral era este quem também criava os passos do balé, a palavra passou a cobrir ambas as atividades. Quando desapareceu a arte de escrever os balés, o termo coreógrafo passou a significar apenas "criador de balé".
COREOGRAFIA - Termo usado no século XVlll para designar a arte de "anotação de danças" e que agora significa "seqüência de passos e movimentos que compõem um balé".
COTÉ, DE - Ao lado. Não é um passo; este termo, quando adicionado a qualquer passo ou exercício, significa que este deve ser executado ao lado.
CROISÉ - Cruzado. Uma das oito direções do corpo do bailarino em relação ao palco e ao espaço circundante.
CROIX, EN - Em cruz. Fazer qualquer exercício en croix significa executá-lo em frente, ao lado, atrás e de novo ao lado.
D
DANSEUR NOBLE - Bailarino nobre. Nome em geral usado para designar a primeira figura masculina de um balé, o herói romântico, como o tenor numa ópera.
DANSEUR, DANSEUSE - Bailarino, bailarina.
DANSE DE CARACTERE - Dança folclórica ou a caráter.
DEBOULÉS - Rolar. Pequenos tours, em geral feitos em séries, em que o bailarino executa pequenas voltas, transferindo o peso do corpo de uma perna para outra. O mesmo que CHAINÉS.
DEDANS, EN - Para dentro. Indica que: (a) o movimento da perna é feito numa direção circular de trás para frente; (b) uma pirueta é executada girando para o lado da perna de sustentação.
DEGAGÈ- Afastado. Posição em que o bailarino se encontra sobre uma perna, com a outra afastada, ponta esticada, em frente, ao lado ou atrás. 0 degagé pode ser à terre, com a ponta tocando o chão, ou en I'air, com a perna levantada a meia ou grande altura.
DEHORS, EN - Para fora. Indica que: (a) o movimento da perna é feito em direção circular da frente para trás; (b) uma pirueta é executada girando-se para o lado da perna que levanta do chão.
DEMI - Meio, metade. Qualquer posição ou passo efetuado de maneira pequena ou pela metade.
DEMI POINTE - Meia ponta, ou seja, sobre a sola dos dedos dos pés.
DERRIÈRE - Atrás. Qualquer passo, exercício ou posição executados atrás, isto é, com a perna fazendo o movimento atrás da outra ou então fechando atrás.
DESSOUS - Embaixo. Qualquer passo executado com a perna de ação passando atrás da outra.
DESSUS - Em cima. Qualquer passo que quando executado, a perna que comanda a ação passa na frente da outra.
DEUX, PAS DE - Passo de dois (ou passo a dois). Uma dança para duas pessoas. Grand pas de deux, nome dado nos balés clássicos para os pas de deux feitos pela primeira bailarina e pelo primeiro bailarino, destinado a mostrar sua virtuosidade, e em geral consistindo de entrada, adágio, variação para a bailarina, variação para o bailarino, concluindo com uma Coda.
DEVANT - Em frente. Termo relacionado a qualquer passo ou exercício que é executado em frente, isto é, com a perna fazendo o movimento em frente da outra, ou então fechando na frente.
E
ECARTÉ - Separado. Uma posição do corpo, oblíqua para o público, na qual o braço e a perna estão estendidos no mesmo plano vertical e diagonal como o resto do corpo. As outras posições do corpo são en face, croisé, ouvert (ou effacé).
ELEVATlON - Elevação. A altura dos saltos do bailarino. Termo aplicado a todos os movimentos aéreos, isto é, feitos no ar, com pequenos ou grandes saltos.
ENCHAINEMENT - Encadeamento. Qualquer combinação de vários passos numa aula é um enchainement.
EN FACE - De frente. Uma das direções do corpo, quando o bailarino está bem de frente para o público.
ENTRECHAT – Termo provavelmente originado do italiano cabriola intrecciata, ou seja, cabriola cruzada. Um salto no ar de 5a posição em que o bailarino , no ar, cruza as pernas uma, duas ou três vezes.
F
FOUETTÉ - Do termo francês fouetté (chicote). Devido à grande diversidade dos vários passos, tanto da barra, de adágio e de allegro, denominados fouettés, é todo movimento seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela perna e corpo, quando este faz um movimento, virando para o lado contrário da perna.
J
JETÉS – Jogados. Passo de allegro. São diferentes tipos de saltos. Pode ser petit jeté, jeté ordinaire, grand jeté, grand jeté en avant, grand jeté en tournant, jeté passé, jetés battement, jetés elancés e, na escola russa, ainda o jeté fermé.
M
MÁITRE-DE-BALLET, MAITRESSE-DU-BALLET OU CHEFE DO BALÉ - É o responsável, junto ao coreógrafo, por manter e remontar, quando necessário, a obra, respeitando sua autenticidade, qualidade técnica e artística. O maitre-de-ballet também dá aulas à companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo que estão sob a sua responsabilidade.
MANÉGE - Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours, quando estes são feitos ao redor do palco, como se circundasse um picadeiro imaginário.
MARCHÉ, PAS - Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o pé esticado, colocando-se primeiro no chão a meia ponta e em seguida o calcanhar.
P
PAS - Passo. Um único movimento de perna, quando no ato de andar ou dançar.
PIROUETTE – Pirueta. Uma volta inteira do corpo executada sobre uma perna (na ponta ou meia ponta), enquanto a outra está dobrada, com o pé em frente ao joelho da perna de sustentação. Quando a volta é feita para o lado da perna que levanta, a pirueta é en dehors; quando a volta é para o lado da perna de sustentação, a pirueta é en dedans.
PLIÉ - Dobrado. Flexão dos joelhos. Um exercício que compõe quase todos os outros da barra.
PORT DE BRAS - Movimento dos braços.
PROFESSOR (A) - É aquele que ensina em diferentes níveis aos alunos a técnica da dança, desde seus princípios básicos até o nível profissional, dependendo de sua capacidade.
PROMENADE - Passeio, uma volta lenta dada sobre um pé (toda a planta no chão ou na ponta, neste último caso com a ajuda de um bailarino), enquanto a outra perna está numa dada posição (arabesque, por exemplo). Devem-se tomar como eixo os dedos do pé, enquanto o calcanhar vai executando uma volta completa em torno dele (o eixo).
Q
QUATRE, PAS DE - Passo de quatro. Uma dança para quatro pessoas. Numa coreografia pode haver solos até para dez pessoas, homens e mulheres. Depois desta quantidade já é considerado Corpo de Baile.
R
REPETITÉUR (ENSAIADOR)
É o assistente do maitre-de-ballet, ensaia as diversas partes da obra, variações, solos, grupos, corpo de balé e é também professor categorizado.
T
TOUR - Volta. O mesmo que pirueta. Em geral as grandes piruetas são mais comumente chamadas tours. Exemplo, pirueta en attitude ou tour en attitude. Também as que são feitas em séries, como o tour piqué.
TOUR EN L'AIR - Volta no ar. Em geral, passo para o bailarino homem. Saindo de 5a posição (ou qualquer outra, em geral 2a ou 5a) no demi-plié, o bailarino dá um salto para cima com as pernas bem juntas ao mesmo tempo em que vira uma ou mais voltas no ar com o corpo.
TOURNANT, EN - Virando. Adicional aos passos que podem ser feitos com uma volta do corpo. Como, por exemplo, o assemblé soutenu, que pode ser simples (sem a volta) ou en tournant.
TROIS, PAS DE - Passo de três pessoas. Variação de dança feita por três bailarinos, em geral duas moças e um rapaz.
V
VALSE, PAS DE - Passo de valsa. O mesmo que balancé.
Dicas no uso das sapatilhas de ponta
Estas são algumas dicas preciosíssimas para pessoas que iniciarão o trabalho com sapatilhas de ponta em breve. Siga passo a passo as instruções, e muito dificilmente você vai se arrepender de subir nas pontas.
1. O primeiro passo consiste em proteger os dedos bem, para que não fiquem doloridos nem machucados. Portanto, neste processo você precisará de esparadrapos (algumas pessoas usam fitas para fralda de nenê, o que não aconselho pois já as usei e comprovei que elas descolam e saem do lugar; outras também colocam band-aids nos dedos, o que sai muito caro, mas em compensação protege bem). Corte pedaços pequenos e grude sobre os dedos do pé. Não enrole todo o dedo, pois assim ele fica sem movimento. Se você tem unhas fracas, coloque esparadrapo também sobre elas, principalmente sobre os cantos das unhas (onde há maior probabilidade de machucados).
2. A sapatilha de tamanho perfeito é também aquela que lhe proporciona um desenvolvimento perfeito. É preciso que se compre a sapatilha no tamanho ideal, nem maior nem menor. Sapatilhas desproporcionais machucam seus pés e podem causar danos que talvez você tenha mais tarde dificuldade em reparar.
3. É necessário proteger os dedos das dores da ponta, mas é impossível eliminar todas! Não se engane enchendo seus dedos com ponteiras de pano. Elas vão ocupar na sapatilha o espaço que era para seus dedos ocuparem, prejudicando o desenvolvimento do mesmo. Você pode também utilizar ponteiras de gel ou silicone, que segundo informações, são muito boas.
4. Não use as sapatilhas daquela sua prima que abandonou o ballet. Se já calçadas, elas já adquiriram o formato do pé de dela, e certamente você tem um formato de pé diferente, o que merece uma atenção especial.
5. Preste atenção em suas unhas. Alguns dias antes do trabalho nas pontas, corte-as bem. Unhas mal cortadas ou feitas no mesmo dia da aula podem encravar na carne. Verifique se o canto da unha não está pontiagudo.
6. Não puxe muito a cordinha de sua sapatilha. Isso vai apertar o seu tendão de Aquiles, que precisa estar alongado durante o trabalho. Se mesmo sem puxar a cordinha você sente o seu tendão esprimido, proteja-o com o esparadrapo.
7. Amarre bem as fitas de sua sapatilha de ponta, mas tome cuidado para não apertar seu pé. Para isso, faça-o com o pé estendido no chãos. Verifique se as costuras estão bem presas e se o nó foi bem dado e escondido (se não conseguir, tente esconder com um grampo de cabelo).
8. Preste sempre atenção nas condições de uso de suas sapatilhas. Veja se a palmilha não está muito flexível, se o cetim da plataforma está rasgada ou se quando você dança sente os dedos rodarem no chão. Se você percebeu que sua sapatilha apresenta essas características, é a melhor hora para você adquirir outra (o mais rápido possível). Sapatilhas muito gastas prejudicam o desempenho nas ponta em todos os aspectos.